Facetas dentárias, Ortodontia e bom senso

Ultimamente, um dos assuntos que mais nos têm conduzido à reflexão é a “overdose” de indicações das facetas dentárias, as quais ocuparam lugar de destaque no cenário dos sofisticados tratamentos estéticos atuais. Apesar de trazerem grande benefício à autoestima e ao bem-estar das pessoas, a falta de critérios na sua escolha e o exagero das suas indicações tornaram-se preocupantes, especialmente quando são sugeridas com a proposta de SUBSTITUIR a Ortodontia. Por mais ansiosas e imediatistas que estejam as pessoas, por mais intolerantes que sejam com o tempo requerido pelo tratamento  ortodôntico, todas precisam ser devidamente orientadas. A decisão de facetar dentes é muito delicada e o ortodontista precisa ter conhecimento e preparo para conduzir corretamente seus pacientes nesse processo decisório.

A decisão de facetar dentes deve acontecer após criteriosa avaliação sobre as vantagens e limitações das técnicas.

Sempre consulte um dentista especializado e criterioso para que evitar a deformação de seus Dentes.

Fonte: Dentalpress

Diabete e problemas de saúde bucal.

 

Existe uma ligação entre as doenças gengivais e diabetes?

Dos 21 milhões de americanos que têm diabetes, muitos podem ficar surpresos com uma inesperada complicação associada com esta condição. Pesquisas sugerem que há uma prevalência aumentada de doenças gengivais (gengivite e periodontite) dentre aqueles com diabetes, somando as doenças gengivais a uma lista de outras complicações associadas com diabetes, tais como doenças cardíacas, acidentes vasculares encefálicos isquêmicos (derrame cerebral) e doenças renais.

Existe uma via de mão dupla?

Pesquisas recentes sugerem que a relação entre doenças gengivais e diabetes é uma via de mão dupla.Não somente as pessoas com diabetes são suscetíveis às doenças gengivais, mas esta pode ter o potencial de afetar o controle glicêmico no sangue e contribuir para a progressão do diabetes.Pesquisas sugerem que pessoas com diabetes têm alto risco de adquirirem problemas bucais, tais como gengivite (um estágio inicial de doença gengival) e periodontite (doença gengival avançada com perdas ósseas) Pessoas com diabetes têm um risco aumentado para doenças gengivais avançadas porque os diabéticos são geralmente mais suscetíveis às infecções bacterianas, e têm uma diminuição na capacidade de combater as bactérias que invadem o tecido gengival.

Surgeon General´s Report on Oral Health afirma que uma boa saúde bucal é parte integrante da saúde geral.Por isso, escove os dentes, use fio dental e enxaguatório bucal e consulte o dentista regularmente.

Por ser diabético a pessoa corre um risco maior de ter problemas com os dentes?

Se seus níveis de glicose no sangue não forem bem controlados, o diabético tem maior chance de desenvolver doença gengival avançada e de perder dentes quando comparado a pessoas que não têm diabetes.Como todas as infecções, a doença gengival pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e pode tornar o controle do diabetes mais difícil.

Outros problemas bucais relacionados com diabetes são: candidíase (sapinho- uma infecção causada por um fungo que cresce na boca), boca seca que pode causar aftas, úlceras, infecções e cáries.

Como evitar problemas dentários associados ao diabetes?

Em primeiro lugar, o mais importante é controlar o nível de glicose no sangue. Em seguida, cuide bem dos dentes e gengiva e faça exames minuciosos a cada seis meses.Para controlar as infecções por fungo, controle bem seu diabetes, procure não fumar e, se usar dentadura, remova-a e limpe-a diariamente. O controle adequado da glicose do sangue também ajuda a evitar ou aliviar a boca seca causada pelo diabetes.

O que posso esperar das minhas consultas com o dentista? Devo contar a ele que tenho diabete?

As pessoas que têm diabetes necessitam de cuidados especiais e do preparo do seu dentista para ajudá-lo.Mantenha seu dentista informado sobre qualquer alteração em seu estado de saúde e sobre os medicamentos que estiver tomando.Exceto em caso de emergência, não se submeta a qualquer procedimento dentário se o açúcar no sangue não estiver bem controlado.

Fonte: Colgate

A BOCA TEM UMA RELAÇÃO ÍNTIMA COM A SAÚDE GERAL !!!

Quando se ouve falar em saúde bucal, pensamos diretamente no bem-estar dos dentes e gengiva. Mas o assunto vai muito além da arcada dentária. Toda e qualquer doença inflamatória ou bacteriana que invade nossa boca acaba afetando outras partes do organismo, como o coração, por exemplo. A situação também pode ser invertida com uma doença sistêmica refletindo no seu sorriso. O sucesso de uma boca saudável é cuidar do corpo de uma maneira geral.

Cárie, periodontite e halitose. Essas são as doenças mais comuns que afetam o ambiente bucal. Por conta do grande acúmulo da placa bacteriana. Este aglomerado de bactérias pode afetar não apenas os dentes, como também o organismo. Muitos estudos científicos comprovam que a saúde bucal tem uma relação bem íntima com a saúde geral, tudo porque a boca interage com todas as estruturas do corpo.

As más condições de higiene bucal podem causar doenças bucais, que, por sua vez, podem levar a enfermidades – ou agravá-las – como doenças cardiovasculares e o diabetes. Essa situação também pode repercutir nos vasos sanguíneos ou em outros órgãos que não têm ligação direta com os dentes, levando a doenças sistêmicas que afetam o coração, pulmões e o estômago.

DOENÇA CARDIOVASCULAR

Você sabia que diversos tipos de doenças cardiovasculares podem estar ligados à saúde bucal? Todo o sangue que corre em nossa boca vai parar no coração e se você estiver com uma inflamação aguda na gengiva, por exemplo, esse problema acaba refletindo na sua saúde cardíaca. Isso pode diminuir a circulação sanguínea nos vasos que ligam o coração, aumentando as chances de doenças coronárias e os riscos de derrame ou infarto.

DIABETES

Essa síndrome muda totalmente o seu metabolismo e, se não houver controle, pode prejudicar sua saúde bucal. Quem tem diabetes está propenso a gengivite, cáries, perda dentária, boca seca e uma variedade de infecções orais, explica. Isso acontece porque a circulação sanguínea fica prejudicada nessa área. Em contrapartida, se a saúde bucal estiver comprometida, também dificulta o controle do diabetes. As infecções podem causar o aumento de açúcar no sangue e necessitar de mais insulina para manter sob controle.

HIV OU AIDS

É uma doença delicada e que precisa de atenção tanto para a saúde bucal quanto geral. O HIV é o vírus causador da Aids que ataca diretamente o sistema imunológico.  Com essa doença têm mais probabilidade em contrair problemas bucais. Os sintomas comuns incluem úlceras, boca seca e relacionada com as lesões da mucosa dolorosa.  Estes problemas bucais são causados por fungos, infecções virais ou bacterianas e, em alguns casos, um dos primeiros sinais da AIDS pode ser através de uma infecção gengival grave. Você também desenvolve persistentes manchas brancas ou lesões incomuns na língua ou na boca.

OSTEOPOROSE

Essa é uma doença que diminui a massa óssea corporal e muitos problemas bucais podem ter relação com essa baixa densidade.  As primeiras fases da osteoporose podem se mostrar nos dentes, causando problemas na mandíbula, dentes soltos, gengivas destacadas ou retração gengival.

CÂNCER DE BOCA

Os primeiros sinais do câncer bucal se manifestam na mucosa. Os sintomas podem ser desde úlceras, muitas vezes bem parecidas com aftas, manchas brancas ou avermelhadas, até lesões nos lábios, na língua, gengiva e no céu da boca. Nos casos mais graves pode afetar os gânglios cervicais, provocando dificuldade de mastigação, deglutição e fonação. Para garantir o controle de cada enfermidade, é preciso cuidar dos problema de forma multidisciplinar. Por isso, além de avisar ao seu dentista, procure um médico especialista no assunto. Lembre-se que o diagnóstico precoce também faz toda diferença.

 

O que causa sua DTM? Qual a origem de sua Artropatia da ATM?

Artropatia da ATM. Assim, percebemos a necessidade de falar um pouco sobre o assunto. É fundamental conhecer mais a definição de artropatia da ATM, o que é e quais os seus fatores etiológicos mais comuns, ou seja, suas causas, sua origem.

Uma Artropatia é uma doença das articulações. A definição de artropatia no Dicionário Português é “qualquer afecção ou doença de uma articulação”. Essa articulação tanto pode ser fibrosa, cartilaginosa ou sinovial. Aqui em específico estaremos falando da Articulação Temporomandibular (ATM), uma articulação do tipo sinovial, pois possui uma cavidade articular repleta de líquido sinovial com objetivo de lubrificar a articulação permitindo que as superfícies deslizem entre si.

As artropatias (doenças das articulações) podem envolver tanto os elementos ósseos, estruturas dos tecidos moles ou ambos da articulação, causando alterações reversíveis ou mesmo irreversíveis. Também podem ser provenientes desde fatores oclusais e/ou traumáticos, até lesões sistêmicas que podem afetar toda articulação do nosso corpo.

Mas qual a relação de uma artropatia da ATM e uma DTM (disfunção temporomandibular)? A disfunção temporomandibular é um sinal de que a articulação não está funcionando corretamente. E como já relatado em outro post deste Portal, a DTM não é diagnóstico em si, mas apenas um sinal importante que indica que há uma artopatia da ATM presente e que precisa ser identificada com o diagnóstico preciso. Por isso que não faz muito sentido dizer que existe algo como DTM Muscular e DTM Articular, quando o que se está por trás é uma artropatia que produz como sintomas dores que podem ser articular ou muscular. É necessário então saber qual é a origem, a causa da artropatia presente, durante a investigação diagnóstica, para se iniciar um tratamento específico e eficaz.

Causas mais comuns das doenças na articulação temporomandibulara

Abaixo eu listo alguns dos fatores etiológicos (causas ou origens) mais comuns das artropatias da ATM:

  1. Artropatia de origem Traumática:Os traumas podem ser classificados em locais, à distância, diretos e indiretos. As seqüelas pós-traumáticas na articulação representam o fator etiológico mais comum.

Exemplo de trauma direto: pancadas na mandíbula, ou golpes direto no queixo. Indireto: movimentos bruscos da mandíbula, em acidentes automobilísticos. Podendo não apresentar sintomas por vários anos, tornando difícil a associação do trauma às dores recentes. Em muitos casos o paciente nem se lembra do trauma, somente quando vai comentar com os familiares é que podem trazer à memória a lembrança, ou alguns acabam negando o fato por não querer recordar (violações). A variação dos pontos de aplicação da força e o grau de intensidade da mesma produz vetores de força em diferentes sentidos, com diferentes seqüelas.

  1. Artropatia de origem Infecciosa:O mau funcionamento articular ocorre em pacientes que registram antecedentes de processos infecciosos crônicos, ou infecção que tenha provocado danos na ATM. Os microorganismos mais detectados são os Estreptococos B-hemolíticos, Staphilococcus aureus, Bacilo de Koch, Clamídias, entre outros. Estas afecções são comuns, podendo estar associadas a traumatismos de diferentes intensidades. A dor nem sempre está presente, possivelmente pela inervação deficiente da região.
  2. Artropatia de origemSistêmica:As patologias sistêmicas que repercutem na ATM – que denominamos auto-imune – mais comuns são: Artrite reumatóide, Artrite crônica Juvenil, Artrite psorítica, Lupus, Gota, Artrite degenerativa, Artrose.
  3. Artropatia de origem Oclusal:Os fatores oclusais podem, em muitos casos, produzirem alterações intra-articulares, mas a instabilidade oclusal pode também ser conseqüência de processos degenerativosda articulação e não seu fator etiológico.
  4. Artropatia de origemNeoplásica:Significa que há um tumor (independente de ser maligno ou benigno) afetando o funcionamento articular.

Diagnóstico e Tratamento da ATM

Para definir qual o fator etiológico, ou seja, a causa que está afetando sua articulação, é necessário um diagnóstico preciso, pois, o fator causal pode ocorrer individual, simultâneo, ou um levar a outro.

Para um diagnóstico preciso, diferencial, é fundamental uma investigação dos sinais e sintomas, a realização de uma anmnese, exames complementares e laboratoriais. Por exemplo, o uso do exame de ressonância magnética é fundamental para uma investigação diagnóstica precisa, visto que é o único exame que nos permite ver de modo direto o disco articular e os ligamentos da ATM.

Pense comigo da seguinte maneira: já pensou se todos os problemas emocionais fossem tratados como depressão? Ou se todos os problemas cardíacos fossem tratados como hipertensão? Ou se todas as doenças causadas por vírus (seja Zika, seja Dengue, Sarampo, ou mesmo Hepatite e HIV) fossem tratadas como uma mera… virose?

Faz sentido tratar um grupo de doenças de origens diferentes de modo generalizado ou igual? Não faz. Então… por que faria sentido ignorar as causas da artropatia da ATM para tratar todas como se fossem uma coisa só?

Para um tratamento com sucesso, o diagnóstico correto é imprescindível!

Fonte: http://www.patologiadaatm.com.br

 

Saúde Bucal dos Adolescentes

Aparelhos ortodônticos, terceiros molares e má respiração são apenas algumas das novidades que os adolescentes têm de experimentar quando passam pela transição da infância à vida adulta. Uma vez que eles estão ocupados com a escola, trabalhos, esportes e atividades sociais, — além de comer muitas besteiras — você tem de lidar com prováveis problemas dentários, como a cárie.

A melhor maneira de cultivar um sorriso bonito e dentes saudáveis é continuar com os bons hábitos bucais iniciados desde a infância.

A seguir, confira algumas dicas para ajudar seu filho a passar pela adolescência livre de cárie:

  • Estimule-o a cuidar bem de seus dentes. Isso significa escová-los pelo menos três vezes ao dia usando um creme dental fluoretado e passar o fio dental todos os dias. Adolescentes se preocupam muito com a aparência. Ajude-os a compreender que uma má higiene bucal pode levar a manchas nos dentes, mau hálito, perda de dentes e a muitos outros problemas dentários.
  • Seja um bom exemplo. Se você cuidar de seus dentes, seu filho verá que uma boa saúde bucal é importante para você. Dê o bom exemplo.
  • Tenha vários produtos de saúde bucal à disposição, como escovas de dente macias, fio dental com sabor ou fio dental, e creme dental com sabor agradável. Você pode mantê-los até mesmo na cozinha, para uso rápido quando os adolescentes estiverem com pressa.
  • Não compre besteiras. Em vez disso, mantenha várias frutas e vegetais em casa para os lanches.
  • Converse com seus filhos a respeito dos perigos do tabagismo e dos danos causados à saúde bucal. Além disso, visto que alguns adolescentes sofrem pressões sociais para começar a fumar ou usar piercings na boca, é importante que os pais conversem sobre os perigos para que eles conheçam as consequências.

Fonte : Colgate.com.br

SAÚDE BUCAL DA GESTANTE: POR QUE É IMPORTANTE FAZER O ACOMPANHAMENTO?

A saúde bucal da gestante e o atendimento odontológico às pacientes grávidas é um assunto controverso. Principalmente em função dos mitos que existem em torno deste assunto. Uma das causas é que alguns dentistas não têm conhecimentos suficientes sobre o assunto, fazendo com que as gestantes não se sintam seguras ao realizar os procedimentos.

Mas é necessário que desmistifiquemos esses atendimentos. Afinal, gravidez não é uma contraindicação para o tratamento odontológico, e, sim, um atenuante para que ele exista.

Durante a gestação, há um aumento da prevalência de diversas doenças orais, o que pode acarretar em problemas futuros para a mãe e bebê. Acompanhe este post e descubra os mitos e as verdades sobre a saúde bucal da gestante!

Saúde bucal da gestante

Durante a gestação, as mulheres aumentam o cuidado com a saúde, e algumas vezes negligenciam a saúde bucal. Entretanto, as visitas ao dentista são importantes para prevenir e tratar problemas que podem afetar o bebê.

A gengivite gravídica, como é conhecida, acontece com frequência durante a gestação. Mas, na verdade, essa doença não é uma consequência direta da gravidez.

Esse período só aumenta os sinais de inflamação já existentes, e essa paciente se torna mais susceptível à infecções. Principalmente devido às diversas alterações hormonais, podendo ocorrer disseminação das patologias orais mais facilmente.

Um dos sintomas desta condição é a periodontite, inflamação ao redor dos dentes. Esse processo pode liberar, na corrente sanguínea, toxinas que são capazes de alcançar a placenta e estimular a produção de substâncias que induzem a contração uterina, levando ao parto prematuro.

saúde bucal da gestante

Grávida pode tomar anestesia?

Um estudo recente publicado em uma edição recente do The Journal of the American Dental Association, e divulgado pela Colgate, afirma que as gestantes podem se submeter a tratamentos odontológicos.

Esses procedimentos podem ser realizados com segurança e a gestante pode receber anestésicos tópicos e locais da 13ª à 21ª semana de gestação. O estudo é um grande avanço da odontologia e mostra claramente os avanços em prol da saúde bucal da gestante.

Um alerta: é importante que o cirurgião dentista conheça as soluções anestésicas disponíveis no mercado, informando-se dos avanços científicos e tecnológicos, e tendo sempre em mente que está tratando de dois pacientes: mãe e feto.

Lembre-se: na maior parte dos casos, radiografias, anestésicos dentais, medicação contra a dor e antibióticos (especialmente a tetraciclina) não são receitados durante o primeiro trimestre da gravidez, a não ser que sejam absolutamente necessários, e cercados dos cuidados necessários.

A maioria dos fármacos, incluindo os anestésicos locais, consegue atravessar a barreira placentária e atingir o feto. E a benzocaína e tetracaína devem ser evitadas, uma vez que esses medicamentos têm a capacidade de diminuir a circulação placentária e trazer riscos ao bebê.

Caso a paciente precise realizar algum procedimento de emergência, é aconselhável que o dentista entre em contato com o médico da gestante antes de iniciar o tratamento.

Gestantes podem fazer clareamento?

Sim, a gestante pode fazer clareamento. Inclusive, a maioria das técnicas de clareamento dentário disponíveis podem ser empregadas em mulheres grávidas.

Porém, se esse procedimento for puramente estético, e sua paciente estiver disposta a esperar alguns meses, essa pode ser a melhor alternativa.

Algumas pequenas alterações na rotina da saúde bucal da gestante já podem trazer benefícios. Sugira que sua paciente evite consumo de refrigerantes de cola, café e chás pretos. Além disso oriente-a a escovar sempre os dentes após cada refeição, fazer bochechos e usar fio dental diariamente.

Mitos sobre a saúde bucal da gestante

Gestantes não podem usar antisséptico bucal! Esse na verdade é um mito que tem um fundo de verdade. Os antissépticos são produtos químicos que devem sempre ser utilizados com a supervisão do dentista.

Durante a gestação deve-se evitar a utilização dos antissépticos, a não ser em casos específicos. Muitos enxaguantes bucais possuem álcool em sua formulação, e isto pode provocar o ressecamento da mucosa oral.

E ainda devemos ficar atentos ao antisséptico que contém anestésicos em sua formulação, que, se ingeridos, podem ser absorvidos pela placenta.

Problemas comuns à gestante

Existem alguns problemas que são comuns em mulheres grávidas. Para combatê-los e auxiliar na saúde bucal da gestante, alguns cuidados devem ser tomados.

Você pode orientar as futuras mamães em suas primeiras consultas. Essas dicas irão aumentar a qualidade da saúde bucal da gestante e evitar problemas mais sérios.

  • Durante a gravidez, os dentes e as gengivas precisam de cuidados especiais. Oriente suas pacientes para que elas façam a escovação duas vezes por dia, e utilizem do fio dental uma vez por dia.
  • Os enjoos matinais são sintomas comuns durante a gravidez. Essas náuseas costumam alterar a acidez da boca, causando a erosão dos dentes. Indique que sua paciente faça o enxágue da boca com água ou fluoreto para manter os níveis ácidos sob controle.
  • Outro sintoma bastante associado à gravidez é a boca seca. Essa ocorrência aumenta os riscos de problemas como cárie nos dentes e infecções. Indique que sua paciente beba quantidades abundantes de água para permanecer hidratada e mastigue chiclete sem açúcar para aumentar a produção de saliva.

A saúde bucal da gestante e o atendimento odontológico às pacientes grávidas é um tema que pode trazer muitas dúvidas. Mas, informando-se, você com certeza irá tirar isso de letra.

Fonte: http://blog.suryadental.com.br

Cuidados com a saúde bucal !!!

Use flúor

O uso do flúor deve ser recomendado aos pacientes. O flúor ajuda a fortalecer o esmalte dos dentes, contribuindo para a prevenção de cáries. Vale ressaltar, entretanto, que o excesso de flúor pode ser tão prejudicial quanto a escassez. A fluorose dental tem maior chance de ocorrer em crianças que ingerem creme dental, e pode causar manchas irreversíveis nos dentes.

Passe fio dental

A importância do uso do fio dental já é conhecida de todos, no entanto, seu uso diário nem sempre é realizado. Informe aos seus pacientes sobre os benefícios dessa prática para a prevenção de tártaro e inflamação na gengiva. Mostre os tipos de fio dental existentes e indique o mais adequado para cada paciente.

Não roa unhas

Roer unhas é muito ruim para a saúde bucal. Além de trazer bactérias indesejadas para a boca, os movimentos podem ser danosos para os dentes. Converse com seus pacientes e informe-os que o hábito de roer unhas desgasta o esmalte, causa apinhamento e má oclusão, bruxismo, lesões nas gengivas e alterações na mandíbula.

Passar boas dicas aos seus clientes é uma ótima maneira de conquistar sua confiança. Com sinceridade, você pode cativá-los a longo prazo.

Quais problemas de saúde bucal estão associados a distúrbios alimentares?

A anorexia e a bulimia podem danificar seus dentes de diversas maneiras.

Um indivíduo com bulimia entra em um ciclo de comer compulsivamente e vomitar. Os ácidos estomacais durante o vômito passam pela boca e podem desgastar o esmalte do dente, causando cáries, descoloração e até a perda do dente.

Como os dentes ficam com uma aparência gasta e amarelada, o dentista pode ser o primeiro a notar os sinais deste distúrbio alimentar. A odontologia cosmética pode ajudar a corrigir o esmalte danificado dos dentes.

Na anorexia, a quase inanição priva o organismo dos nutrientes de que necessita. Pode-se desenvolver uma osteoporose com um enfraquecimento dos ossos maxilares que suportam os dentes podendo-se chegar até à perda do elemento dentário.

Em ambos os casos, é essencial que se trate as causas subjacentes que levam à anorexia e à bulimia, bem como que se trate as complicações dentárias delas resultantes. Embora o dentista possa reparar o esmalte danificado dos dentes, ele não poderá tratar o distúrbio alimentar real. Casa você tenha – ou suspeite ter – algum distúrbio alimentar consulte seu médico.

A escolha da escova certa !

Que tipo de escova devo usar?

Não é fácil decidir qual o tipo de escova usar, já que o mercado oferece inúmeros tipos, formas e tamanhos. Contudo, lembre-se de que:

  • A maior parte dos dentistas concorda que as escovas macias são mais eficientes para remover a placa bacteriana e os resíduos de alimentos. De preferência, a escova deve também ter cabeça pequena para poder mais facilmente alcançar todas as áreas da boca, como por exemplo, os dentes posteriores.
  • Com relação ao tipo de cabo (por exemplo, flexível ou não), formato da cabeça da escova (retangular, cônica etc) e estilo de cerdas (com pontas planas, arredondadas, em diferentes níveis etc), escolha o que for mais confortável para você. O importante mesmo é usar uma escova que se ajuste bem à sua boca e alcance todos os dentes.
  • Consulte seu dentista e peça uma orientação sobre a melhor escova para seu caso.

Quando devo trocar minha escova dental?

Troque sua escova de dentes a cada três meses ou quando as cerdas estiverem desgastadas. Além disso, é muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou resfriado para diminuir o risco de nova infecção por meio dos germes que aderem às cerdas.

Fonte: Colgate

O que é halitose?

Halitose significa “mau hálito”, um problema que muitas pessoas enfrentam eventualmente. Calcula-se que aproximadamente 40% da população sofre ou sofrerá de halitose crônica em alguma época de sua vida.

Muitas são as causas deste mal, incluindo:

  • Higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental);
  • Gengivite;
  • Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, alho ou cebola;
  • Tabaco e produtos alcoólicos;
  • Boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono);
  • Doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins.

Como saber se tenho halitose?

Uma forma de saber se você tem mau hálito é cobrir sua boca e nariz com a mão, exalar e sentir o hálito. Uma outra forma é perguntar a alguém em quem você confia como está o seu hálito. Mas, não se esqueça de que muitas pessoas têm este problema quando acordam de manhã, como resultado de uma produção menor de saliva durante a noite o que permite os ácidos e outras substancias se deteriorarem no interior da boca. Medidas tais como escovar bem os dentes e língua e usar fio dental antes de dormir e ao se levantar sempre ajudam a eliminar o mau hálito matinal.

Como prevenir a halitose?

Evite alimentos que causam mau hálito e observe o seguinte:

  • Escove bem seus dentes três vezes ao dia e use fio dental diariamente para remover a placa bacteriana e as partículas de alimento que se acumulam diariamente. Escovar a língua também ajuda a diminuir o mau hálito.
  • Remova a dentadura antes de dormir limpando-a bem antes de recolocá-la de manhã
  • Visite seu dentista periodicamente para fazer uma avaliação e uma limpeza de seus dentes

Se o seu mau hálito persistir mesmo após uma boa escovação e o uso do fio dental, consulte seu dentista, já que isso pode ser a indicação da existência de um problema mais sério. Só o dentista poderá dizer se você tem gengivite, boca seca ou excesso de placa bacteriana, que são as prováveis causas do mau hálito.

Fonte : Colgate